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Para sempre :

Já tentei interpretar o «Sempre». Já acordei e adormeci a pensar na realidade do seu significado.
E num «sonho» qualquer de vinte e quatro horas, houve alguém que me sorriu e me abraçou. Um alguém que me deu segurança e me ofereceu a felicidade que nunca ninguém me havia oferecido. Não lhe reconheci o rosto, mas a sua voz era doce e dizia-me coisas lindas. Decerto que seriam frases feitas, mas o meu coração sentia-se sozinho e ouvir aquilo preenchia-o por dentro e provocava-lhe sorrisos por fora. Sentia-me leve e preenchida por uma felicidade imensa.
Entrelaçava os meus dedos nos dele e beijava-me com cuidado, como se os meus lábios fossem algo de muito frágil. Diziam-me que eram os mais bonitos e mais delicados que alguma vez tinha beijado e que os queria conservar para sempre. (...) Eu chorava de felicidade só por saber que ele estava ali do meu lado. Ligava-lhe só para ouvir a sua voz.
Mas um dia deu-me a escolher «ou ele ou a minha vida». E eu escolhi a minha vida e ele abandonou-me. Esqueceu-se que a minha vida era ele.
Afinal vivíamos de amor e de juras temporárias. E passadas as vinte e quatro horas mas felizes da minha vida, acordei...E na minha mesinha de cabeceira encontrei um bilhete:

"O Para Sempre não existe, nem é eterno. Pelo menos connosco não existiu. Para Sempre tem de ser criado e acariciado. Tem de ser alimentado com amor e nós não fomos capazes. Se calhar, um dia vai existir. Amo-te."

3 comentários:

patricia castanho disse...

adorei, o teu sonho, mas pensa que muitos sonhos se tornam realidade, há que ter fé e esperança.
vai em frente, a tua inspiração leva-te longe

diktynna disse...

por vezes assim é o pensamento sogrinha *

diktynna disse...

mas tens toda a razão