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Relativamente a pouco tempo, não me dizias nada, ou quase nada, agora, visto que as coisas mudam de um momento para o outro pareço querer-te mais que tudo. não acho decente envolver-me em algo assim, de um momento para o outro, sabendo perfeitamente quais poderiam ser as consequências sabendo que posso não conseguir nada disto, mas parece-me não ter outra escolha. Está tudo a tornar-se muito relativo, se te quero tens que me querer também e o meu medo é esse. pois enquanto as coisas continuarem assim, não saímos daqui tão cedo. por um lado não quero que nada disto aconteça por outro queria tanto ter-te ao pé de mim neste preciso momento, sentir a tua respiração diante do meu ouvido e o calor da mesma arrepiar-me no pescoço, queria sentir o bater do teu coração ao abraçar-te e sentir as tuas fortes mãos quando me agarras. queria passar uma noite contigo, e saber que o facto de acordar ao teu lado da-me a certeza de não ter sido um sonho, quero sentir-te ao observares-me, quero ver o teu sorriso, todos os dias, e quero que me ligues a meio da noite só para falares comigo, só para ouvires a minha voz, só para me dizeres uma simples palavra. não creio que me sejas indiferente como muitas vezes o pensaste, mas penso ou acho que estas a fazer-me apaixonar por ti, a maneira como falas, como reages, como pensas e mesmo as coisas que dizes. o como me olhas, como sorris e como mostras uma determinada indiferença acompanhada de interesse. são pormenores minúsculos mas que ganham uma certa especificidade. neste momento quero-te, e acho que isso justifica tudo.

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